“Continuamos com mais um pequeno texto que aborda mais um pequeno passo para a implementação de um Programa de Segurança Rodoviária na sua empresa.
Recordo que o tema anterior foi o diagnóstico da sinistralidade.
Já nesse artigo referi a importância da informação. Também para o controle da sinistralidade a importância da informação é grande.
Devemos definir e consolidar um modelo de informação que nos permita regularmente (no mínimo mensalmente) conhecer a evolução da sinistralidade.
Saber onde estão a acontecer mais acidentes, com que tipo de veículos, em que condições, se há condutores que apresentam mais acidentes.
Esta análise é essencial e deve sempre ser associada às ações que estamos a desenvolver, aos veículos novos que entram na frota, qualquer mudança incluindo nos processos de trabalho.
Na minha experiência, tenho encontrado muitas situações que exigem uma análise detalhada, conversas com responsáveis locais e gestores de frota, procurando explicar uma determinada tendência.
Recordo casos concretos, como por exemplo, a chegada à frota de um tipo novo de veículo, que consideramos muito semelhante aos já existentes e quando verificamos um aumento de acidentes, descobrimos que este aumento acontecia precisamente naquele grupo novo de veículos. Devíamos ter preparado aquela alteração com a devida atenção.
É igualmente importante medir o envolvimento das equipes nas ações de formação e sensibilização. Por vezes, uma menor atenção das chefias locais explica um aumento de sinistralidade.
O importante é detectar as situações em tempo útil… Não serve de nada saber que um determinado condutor tem muitos acidentes no fim do ano. A informação tem que ser atual para permitir ações imediatas
Na prática vamos permanentemente acompanhando a evolução dos acidentes, o desenvolvimento das ações do Programa e a sua eficácia, só assim podemos introduzir as melhorias necessárias!”